Saiba detalhes sobre a produção acadêmica que está concorrendo ao Prêmio

O Prêmio CAPES de Tese é concedido anualmente às melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas nos cursos de pós-graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Selecionadas em cada uma das 49 áreas do conhecimento da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e este ano, a UCS encaminhou 6 teses de doutorado para concorrer a este Prêmio.

É de conhecimento geral que produzir uma tese, não é algo fácil nem simples de se fazer. Em virtude disso, é importante tomar cuidado com a escolha do tema, pois deve ser algo significativo para a sociedade. O tema da pesquisa deve ser escolhido cuidadosamente e os orientadores são fundamentais em todo o processo.

Em relação ao prêmio, na avaliação são considerados inúmeros aspectos, dentre eles: qualidade, originalidade, relevância entre outros. Todos, são fundamentais para a tão importante escolha dos vencedores. Em razão disso, os temas selecionados são de excelência para a sociedade brasileira, cada um à sua maneira e referente à determinada área do conhecimento.

O Comunicaverso conversou com os seis autores das teses indicadas pela UCS para concorrer ao Prêmio Capes de Tese. Dessa maneira, podemos conhecer um pouco mais sobre a escolha do tema, a importância da pesquisa e também como se sentem concorrendo a este prêmio – que é muito importante na esfera acadêmica. Nota-se que as pesquisas produziram diversos resultados e os participantes encontram-se realizados por sua indicação e participação.

Segue abaixo mais informações sobre a tese de Carine Pedrotti.

Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBIO)
Autora: Carine Pedrotti
Título da tese: Estudo fitoquímico de óleo essencial de Eucalyptus staigeriana frente à sazonalidade e avaliação da atividade antifúngica contra patógenos da videira a partir de sistemas emulsionados e nanoparticulados
Orientadora: Joséli Schwambach

Qual o motivo da escolha do tema?

Como moradora da Serra Gaúcha e filha de viticultores, sei da importância econômica e social da vitivinicultura, bem como, das dificuldades enfrentadas pelo setor em função das condições climáticas na nossa região, que são favoráveis ao desenvolvimento de diversas doenças que acometem as videiras e reduzem a produção e a qualidade das uvas. Hoje, o controle de doenças em videiras consiste na aplicação de diversos fungicidas sintéticos que podem causar consequências indesejáveis à saúde humana e ao meio ambiente. Dessa forma, surgiu a ideia de utilizar o óleo essencial como fungicida natural.

Quais resultados a pesquisa produziu?

Na pesquisa, utilizou-se o óleo essencial extraído de uma espécie de Eucalipto (Eucalyptus staigeriana) e avaliou-se a sua ação fungicida sobre diversas espécies de fungos que causam doenças em videiras. Os resultados demonstraram que o óleo essencial, tanto emulsionado, como nanoencapsulado, possui um grande efeito fungicida sobre todas as espécies de fungos avaliadas e que, portanto, pode ser utilizado como biofungicida no controle de doenças em videiras e em uvas.

Qual a relevância da pesquisa para a sociedade?

Atualmente, há uma crescente demanda por alimentos mais saudáveis, livres de produtos químicos, que vai ao encontro de um tema importante: a sustentabilidade. Acredito que com os resultados desta pesquisa, podemos dar início a uma viticultura mais sustentável, com redução significativa de aplicações de fungicidas sintéticos, que como consequência proporcionará uma maior qualidade de vida para os viticultores, assim como para os consumidores, além de toda a questão ambiental envolvida.

Como se sente concorrendo ao Prêmio CAPES de Tese 2023?

Fiquei muito feliz, pois isso demonstra o reconhecimento e a importância do tema, que foi objeto da pesquisa.

Para ler a matéria completa sobre o Prêmio CAPES de Tese, confira:

Autora: Luana Fongaro

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