A caxiense Letícia Duarte é egressa do curso de Jornalismo e tem sua trajetória focada nas causas sociais

O especial de 30 anos do Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul é um quadro de entrevistas da Rádio Comunicaverso, dentro do programa Multiverso, que presta homenagem à história do curso. No quadro estão sendo entrevistadas personalidades que fizeram ou fazem parte dessas três décadas para contar um pouco de suas trajetórias e de que maneira as experiências na UCS influenciaram suas vidas.

A entrevistada desta semana é Letícia Duarte. Ela é egressa do curso de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul e mestre em Sociologia pela UFRGS. A jornalista já trabalhou no jornal Pioneiro e também atuou como repórter especial do jornal Zero Hora. Ao longo de sua carreira, ganhou prêmios importantes para a área, como o prêmio ExxonMobil de Jornalismo, trabalhando, principalmente, na cobertura de temas sociais e políticos. Há cinco anos, a jornalista mora nos Estados Unidos, inicialmente motivada por ter ganho uma bolsa para frequentar a Universidade Columbia a fim de cursar mestrado em Política e Assuntos Globais.

Para Letícia, o jornalismo sempre foi a maneira que encontrou de contribuir com o mundo. Ela sempre gostou de escrever, de contar histórias, mas escolheu o jornalismo por estar ligada com as causas sociais. A jornalista acredita que pode contar histórias que façam a diferença, já que percebeu que mudar o mundo é um grande desafio. Leticia Duarte ressalta que sua motivação na profissão é ver o papel importante que o jornalismo tem para o mundo.

Em 2002, quando ainda era estudante, Letícia ganhou o seu primeiro Prêmio Esso pela série “Adolescência Prostituída”, contando sobre a vida de meninas jovens que se prostituíam. Na entrevista, ela conta os desafios de produzir essa matéria, principalmente o de não encontrar uma protagonista para o enredo. Contudo, com o tempo, encontrou várias garotas que se encaixaram no perfil que ela procurava, possibilitando, então, uma série de reportagens que foram publicadas no Jornal Pioneiro.  

Leticia Duarte atuou também como professora voluntária em 2006 no interior de Moçambique. Foi nesse período que a jornalista, ao presenciar inúmeras situações tocantes, percebeu a importância da profissão, pois ela tem o poder de trazer visibilidade a esses cenários. Essa experiência para ela significou a ampliação de sua visão de mundo.

Em sua reportagem “Filho da Rua”, com o fotógrafo Jefferson Botega, Leticia Duarte acompanhou um menino de rua por três anos. A jornalista relata que foram momentos bem desafiadores, pois o menino sumiu e ela cogitou desistir da matéria. Mas, por estar muito envolvida com a história, conseguiu publicar a matéria de 16 páginas em um especial no Jornal Zero Hora. Quer conhecer mais a trajetória de Letícia Duarte? Veja a entrevista na íntegra:

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