Mês é dedicado ao combate a homofobia

Não é novidade que a comunidade LBGTI+ sofre brutalmente por conta do preconceito ainda enraizado na sociedade. Por isso, junho é o mês dedicado à visibilidade dessas pessoas. O mês foi escolhido pelo acontecimento que é o marco zero do movimento moderno pelos direitos humanos da comunidade LGBTI+. 

Durante a década de 1960, as leis Estadunidenses oprimiam e puniam a população pertencente ao movimento. Eram feitas ações policiais em bares frequentados por LGBTI+, com revistas humilhantes, prisões arbitrárias e exposição pública. Assim, em 28 de junho de 1969, os frequentadores do bar Stonewall Inn se uniram contra uma dessas abordagens, resultando em uma série de manifestações e confrontos. A Rebelião de Stonewall foi o estopim do movimento, definindo junho como o Mês do Orgulho e o dia 28 do mês como o Dia Mundial do Orgulho. 

Mesmo antigo, o movimento ainda enfrenta preconceitos. Em 2022, a cada 32h, uma pessoa LGBTI+ foi assassinada. No total, o Brasil contabilizou 273 assassinatos por crime de ódio, mantendo assim o país como líder no ranking mundial desses crimes há 14 anos. Ainda segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil, em 2023, nos 4 primeiros meses, já foram registrados 80 assassinatos de pessoas LGBTI+.

Por isso, é importante que a população se una não só em junho, mas no ano inteiro, em prol de combater violências e intolerâncias deferidas a comunidade LGBTI+. Toda a forma de amor é justa e merece respeito.

Autora: Maria Eduarda Schiavenin

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