Data destinada a enaltecer o trabalho dos profissionais da imprensa também promove a reflexão sobre os desafios da profissão

Os jornalistas devem celebrar o 7 de abril, mas também aproveitar a data para refletir sobre a relevância da profissão na sociedade. Em tempos tão conturbados onde o jornalismo é desqualificado, as fake news ganham força, os profissionais são desrespeitados, ainda é possível acreditar na força da imprensa para fazer a diferença na vida das pessoas.

O coordenador do curso de Jornalismo da UCS, Jacob Hoffmann, salienta que a data lembra uma profissão em cujo DNA a liberdade de expressão e a democracia residem e resistem. Segundo ele, a tarefa de certificador dos fatos e informações coloca os jornalistas no pelotão de frente na busca pela verdade. “É uma profissão apaixonante, que tem múltiplas formas para ser exercida e em todas elas porta o idealismo de dias melhores. Também é um dia para lembrar que muitos jornalistas são perseguidos e até mortos, devido ao seu trabalho”, ressalta.

E foi prezando sempre pelos valores éticos e democráticos da profissão que a Universidade de Caxias do Sul criou, em 1992, o curso de Jornalismo na instituição. São 30 anos de história compartilhados com centenas de alunos. Jacob Hoffmann destaca que na trajetória de três décadas, o curso de Jornalismo da UCS formou mais de 700 profissionais, zelando pela competência técnica e ética, ciente de sua responsabilidade com os valores inegociáveis da liberdade e da democracia. “Nossos egressos exercem suas atividades num quadro plural de demandas, desde a mídia tradicional até o empreendedorismo pessoal, impulsionado pelas novas tecnologias”, enfatiza o coordenador.

Adriana da Silva fez parte da primeira turma e diz que tem muito orgulho em integrar a história dos 30 anos do curso de Jornalismo da UCS. Depois de atuar em veículo de comunicação, há 18 anos ela está à frente da Adri Silva – Agência de Conteúdo, empresa de assessoria de imprensa. Ela comenta que os desafios são enormes diariamente, principalmente no momento atual, mesmo que para fazer um bom jornalismo para clientes do mundo corporativo. Porém, “nesse vai e vem de aprendizados, todos os dias aprendemos coisas novas; e as novas gerações também fazem trocas maravilhosas com as antigas gerações”, comenta a jornalista.

Formado em Jornalismo em 2014, Matheus Guaresi atua no Bom dia Brasil da Rede Globo. Ele comenta que o maior desafio diário é encontrar as notícias mais relevantes no mar de conteúdo que se vive hoje. O jornalista diz ter muito orgulho em fazer parte da história do curso. “Aproveito para parabenizar a todos que passaram nesses 30 anos pelo curso de Jornalismo da UCS e principalmente os professores que estão sempre empenhados em formar novos jornalistas para o mercado”, destaca Guaresi.

Vania Espeiorin é outra personagem das três décadas do curso de Jornalismo da UCS. Formada em 2000, atuou em veículo de comunicação e agora é jornalista concursada da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, além de presidir a Associação Riograndense de Imprensa na Serra Gaúcha.

Neste 7 de abril, ela ressalta a importância das duas datas como momento de celebração e reflexão sobre essa profissão tão necessária, tão significativa e tão tocante na vida da sociedade. “Espero que unidos, novos profissionais, antigos profissionais, juntamente com a sociedade, possamos fazer ainda mais história. Que o jornalismo possa contar a vida dessa sociedade, refletir sobre ela e também celebrar os feitos, as conquistas, sempre testemunhando com ética, com cautela, com cuidado o que essa sociedade faz”, conclui.

E para celebrar a importância do curso de Jornalismo da UCS nesses 30 anos de história, em breve será divulgada uma programação especial. E todos já estão convidados!

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